segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Tentativa
Sai da boca, um jorro de palavras e armários,
Cheios de gavetas e esquadros,
Pilhas de frases inúteis amarelecem nas estantes,
E se perdem em sons caóticos...
Enquanto isso ouço o silêncio,
E ondas de luz flutuam sobre o metal curvo
A pureza do branco escurece minha vista,
E abre meus olhos para os termômetros e escalas
Como poderei medir o que não é mensurável?
Apenas jogando fora os micrômetros e telescópios,
Tentando um mergulho no meu próprio sangue,
Aspirando o cheiro da grama úmida,
Cobrindo o corpo de lama, apalpando madeira podre,
Sentindo a dureza das rochas,
Deixando areia escorrer através das mãos
Composição e decomposição eternas...
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Amei...senti até o cheiro deste poema..que mais posso dizer?
ResponderExcluirGosto do homem empenhado em suas causas que voce é, e também do aventureiro da vida. Mas me encanta o seu ser poeta que divaga....
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